quinta-feira, 15 de julho de 2010

HIS - A África negra antes dos europeus: o Império do Mali e o Reino do Congo

Os mercadores malineses (conhecidos como wangara) comercializavam sobretudo ouro, sal, cobre e nozes-de-cola. No Mali, o cobre era tão apreciado quanto o ouro. A noz-de-cola também circulava por todo o Império. Na África Ocidental, os malineses são conhecidos até hoje como bons comerciantes.

Administração e poder

No Mali, o imperador era a maior autoria, mas seu jeito de conduzir o governo era singular: ele ouvia as queixas de seus súditos e julgava os casos mais importantes pessoalmente.
O imperador ouvia seus auxiliares (o conselho) sempre que precisava tomar uma decisão importante. Uma figura de destaque na corte africana era o griot. Os griots eram procurados por muitos Reis africanos para serem professores particulares de seus filhos. Eles ensinavam arte, passavam conhecimentos sobre plantas, tradições, história e davam conselhos aos jovens príncipes.
Quando o imperador do Mali reunia o conselho, seu griot abria sessão relatando os feitos de seus antepassados. Além do griot, havia o chefe das forças armadas e o senhor do tesouro, uma espécie de ministro das finanças, responsável pela guarda dos depósitos de ouro, marfim, cobre e pedras preciosas.

O Mali e os portugueses

No final do século XV, porém, o Mali, o mais respeitado Império da África Ocidental, começou a perder o território para outros reinos negros surgidos na região, como o de Songhai. Além disso, em seu litoral despontou uma nova ameaça: os portugueses. Eles também tinham experiência na política e no comércio, com uma vantagem: possuíam armas de fogo, desconhecidas pelos malineses.
Desde o início, o rei de Portugal buscou ganhar a confiança dos soberanos africanos. Assim, em 1495, D. João II enviou uma embaixada ao Império do Mali, governado na época pelo neto de Kanku Mussá. A "missão de amizade" levou notícias do Mali para o rei de Portugal, que logo utilizou essas informações para penetrar mais fundo no território malinês.
Inicialmente, os traficantes portugueses tentaram eles próprios escravizar as populações da costa africana. Mas, como essas populações resistiram, eles mudaram de tática: começaram a propor ajuda militar a chefes africanos que lutavam entre si. Era comum também ofecerem vantagens comerciais a eles, incentivando-os a se rebelar contra o império do Mali. Um exemplo: com a ajuda portuguesa, o governante da região litorânea de Salun separou-se do Mali, que, com isso, ficou sem sua porta para o Atlântico. No final do século XVI, enfraquecido, o Mali foi perdendo territórios e se esfacelando.

O Reino do Congo

No ano 1000, a África, ao sul da Linha da Equador, era habitada por povos que falavam línguas banto. Nessa imensa área, os africanos também formaram reinos poderosos e organizados, entre os quais o reino do Congo.
Tudo começou quando Nimi Lukeni, chefe do povo kicongo, atravessou o Rio Zaire (chamado pelos portugueses de Congo) e se casou com uma mulher do povo ambundo. Desse casamento e da união entre esses dois povos bantos nasceu, no final do século XIV, o reino do Congo. Nimi Lukeni recebeu o título Mani Congo, que quer dizer "senhor do Congo". Pouco a pouco, seus sucessores foram ampliando o território do reino por meio de conquistas militares e casamentos.

6 comentários:

  1. Voce copiou do livro: Historia,Sociedade e sidadania eu sei porque eu uso esse livro.Quase que vc me vaz tirar 0 no trabalho,e isso nao e nada legal!
    Por causa disso eu falo que vc e muito idiota>

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  2. Cidadania.
    Livro - História - Sociedade & Cidadania 5ª Série - Alfredo Boulos Jr.
    Eu trabalho com este livo na escola onde leciono, aqui em Candói, no CESTAC.

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  3. e.e copiando do livro,quase que eu tiro 0 se eu não tivesse percebido e.e

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  4. SERGIO BUCCO 24 de abril de 2012 18:45
    o livro Historia sociedade & cidadania , é da 6 serie 7 ano

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  5. Nada bon seu idiota burro que postou isso ganhei zero na prova 🤨

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